O sistema financeiro brasileiro é composto por diversos ambientes e suas principais operações. Entre as possibilidades, está o mercado de capitais, o qual está relacionado aos valores mobiliários que podem ser emitidos pelas companhias.
Por meio dele, empresas podem investir e captar recursos, o que dá origem a diferentes vantagens — para investidores e companhias. Para aproveitá-las, contudo, é necessário entender como é o funcionamento e como participar desse ambiente.
Neste artigo, você compreenderá como é o funcionamento do mercado de capitais e o que ele pode oferecer. Confira!
O que é o mercado de capitais?
O mercado de capitais corresponde a uma parte do sistema financeiro onde ocorre a captação de recursos por meio da negociação de valores mobiliários. É o caso da emissão de títulos de dívida e de ações, que são negociados nesse ambiente.
Portanto, o mercado de capitais é formado tanto pelas instituições tomadoras — que captam os recursos — quanto pelos investidores. Ademais, ele se difere do mercado de crédito, por exemplo, já que esse é responsável por conceder empréstimos via fintechs e instituições financeiras.
Para que serve o mercado de capitais?
Além da definição do mercado de capitais, vale entender que ele serve, primeiramente, para a captação de recursos. Ele é útil para empresas e instituições que desejam obter dinheiro sem que seja necessário recorrer a empréstimos bancários.
Esse mercado também pode ser útil aos investidores que desejam investir no mercado de capitais para ter a oportunidades de ter lucros. Assim, ele ajuda a aumentar a liquidez de recursos na economia e pode favorecer, inclusive, a atividade econômica.
Afinal, as empresas que captam dinheiro podem utilizá-lo para financiar o próprio desenvolvimento, por exemplo. Como resultado, a economia tende a se movimentar cada vez mais — gerando crescimento.
Como funciona o mercado de capitais?
Entendendo o conceito, é possível compreender que o mercado de capitais funciona com base na negociação dos valores mobiliários. O mercado acionário, por exemplo, é composto por ações de companhias de capital aberto.
Já o mercado de títulos conta com diversos valores mobiliários relacionados às dívidas para a captação de recursos. Ademais, o mercado de capitais se divide em dois tipos principais: o mercado primário e o mercado secundário.
No mercado primário, investidor e emissor negociam diretamente as condições de investimento, sendo que o emissor receberá os valores aportados por quem investe. No mercado secundário, a negociação acontece entre dois investidores, onde um deseja vender seus valores mobiliários e o outro quer comprar.
Para saber mais, é interessante conhecer melhor a estrutura e os agentes desse mercado. Veja quais são os principais aspectos do mercado de capitais e os agentes envolvidos!
Investidores
Os investidores são os responsáveis por fornecer recursos ao investir em títulos e outros valores mobiliários. Em troca, eles desejam obter uma remuneração pela disponibilização do dinheiro — a chamada rentabilidade.
Cada investidor pode escolher os títulos ou as ações que estiverem mais alinhados com seus interesses e objetivos. A partir disso, fazem o aporte e o dinheiro é usado pelos emissores (no mercado primário) ou destinado aos outros investidores (no mercado secundário).
Empresas
As empresas podem assumir dois papéis no mercado de capitais. O primeiro é a função de investidores como pessoa jurídica (PJ). Nesse cenário, a companhia disponibiliza parte do seu dinheiro e busca possíveis retornos.
Porém, os negócios também podem realizar a emissão dos valores mobiliários. Nesse contexto, participam do mercado em busca de recursos, os quais podem ser utilizados para diferentes estratégias do negócio.
Instituições financeiras
Para que a negociação aconteça, é necessária a atuação de instituições financeiras autorizadas. É o caso da bolsa de valores, de uma central depositária e de corretoras ou bancos de investimentos.
O objetivo dessas instituições é garantir que os investidores e as empresas tenham acesso às oportunidades do mercado de capitais — tanto na emissão quanto no investimento. Com isso, os processos ocorrem conforme o que está previsto na legislação.
Profissionais do mercado de capitais
Os profissionais que atuam no mercado de capitais têm papéis que são igualmente relevantes. Um exemplo é o agente autônomo de investimentos (AAI), também conhecido como assessor de investimentos.
Entre suas funções, está tirar dúvidas e apresentar ao investidor os produtos e ativos disponíveis no mercado. Assim, eles podem, inclusive, ajudar empresas a realizarem investimentos PJ.
Os AAIs também podem auxiliar os negócios a entenderem os primeiros passos para abrir o capital na bolsa ou para emitirem outros valores mobiliários, por exemplo.
Isso porque o profissional age, principalmente, oferecendo informações confiáveis e adequadas a cada dúvida. Depois, o AAI pode encaminhar as empresas para as instituições que ajudarão a concluir o processo de emissão.
Instituições regulamentadoras
O funcionamento desse ambiente de investimentos também depende da atuação de instituições regulamentadoras. É o caso da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), uma das principais autoridades do mercado de capitais brasileiro.
As empresas regulamentadoras definem regras, estabelecem boas práticas e fiscalizam as operações realizadas. Com isso, é possível garantir a atuação alinhada por parte de todos os envolvidos.
Quais as vantagens para as empresas?
Como você viu, as companhias podem se beneficiar do mercado de capital de duas formas principais. Como investidor PJ, um negócio pode rentabilizar o capital de giro, melhorar seu fluxo financeiro e explorar oportunidades do cenário econômico.
Além disso, o mercado traz a oportunidade de emitir valores mobiliários para captação de recursos. Nesse caso, os prazos de pagamento são mais flexíveis e os juros pagos como remuneração são menores que no crédito bancário.
Dessa maneira, há como obter dinheiro de modo mais barato e conveniente, usando-o para implementar projetos e atender a compromissos financeiros, por exemplo.
Como acessar esse mercado?
Se houver interesse no mercado de capitais, o primeiro passo envolve definir como você pretende participar dele. Afinal, um negócio pode ser tanto o emissor quanto o investidor nesse ambiente de negociação.
Se a ideia for investir em ações, por exemplo, é preciso identificar o perfil de investidor da empresa, em termos de tolerância ao risco, além dos objetivos financeiros para o aporte. Também é necessário ter uma conta em uma instituição financeira para negociar os papéis no mercado.
Já no caso de querer emitir valores mobiliários, é fundamental contar com o apoio de agentes — como instituição financeira e central depositária — capacitadas e regulamentadas. Hoje, a Laqus é a única central depositária homologada pela CVM e apta a fornecer todas as orientações relevantes para realizar a captação de recursos com sucesso.
Com base no que você viu, é possível perceber que o mercado de capitais é importante tanto para quem investe quanto para quem emite os valores mobiliários. Por meio dele, sua empresa pode rentabilizar ou captar recursos de maneira mais prática e alinhada às necessidades e expectativas do negócio.
Ainda tem dúvidas sobre o assunto? Para conhecer mais sobre as oportunidades que sua companhia pode acessar via mercado de capitais, entre em contato conosco da Laqus!
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