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5 Alternativas para obter recursos financeiros para o capital de giro da empresa

Ter saúde financeira é uma das condições essenciais para o sucesso de uma empresa. Para atingir essa condição, é fundamental manter o capital de giro em níveis adequados, pois ele ajuda a financiar as operações do empreendimento.

Como parte do planejamento financeiro, é possível recorrer a meios de alcançar os valores necessários para o funcionamento do negócio. Nesse sentido, o mercado de capitais oferece diferentes oportunidades que podem ser adequadas para pequenas, médias e grandes companhias.

Na sequência, veja quais são 5 alternativas para obter os recursos financeiros necessários para o seu capital de giro!

O que é capital de giro?

O capital de giro corresponde ao dinheiro que uma empresa precisa manter disponível para cobrir suas obrigações financeiras durante determinado período. Por meio dele, é possível atender aos custos operacionais para que o negócio permaneça em funcionamento, independentemente do faturamento.

Entre as formas de encontrar o valor certo para o montante, você pode considerar a necessidade de capital de giro ou capital de giro líquido. Ele corresponde à diferença entre os ativos circulantes e os passivos circulantes.

Os ativos são os bens e direitos com maior liquidez, como contas a receber, fundo de caixa e estoque. Já os passivos incluem contas a pagar e dívidas gerais do negócio.

Qual é a importância do capital de giro para qualquer empresa?

Além de conhecer o conceito e saber como calcular o capital de giro, vale entender o que o torna tão relevante. Ele é importante para empreendimentos de todos os tipos e tamanhos porque favorece a segurança financeira e operacional.

Afinal, é por meio desse capital que a empresa tem os recursos necessários para cumprir com seus compromissos e se manter em operação, ainda que o faturamento seja afetado. Em situações de sazonalidade ou de crises, por exemplo, ele é essencial para a continuidade do negócio.

O capital de giro também ajuda a equilibrar o fluxo de caixa da empresa, favorecendo a manutenção do orçamento. Desse modo, a gestão financeira pode ser otimizada ao contar com esse montante.

5 Alternativas de obter recursos para capital de giro

Para construir o capital de giro, as empresas podem buscar soluções no mercado bancário, como empréstimos ou financiamentos. Porém, essas opções nem sempre contemplam as necessidades da companhia e tendem a ser mais caras, principalmente devido à cobrança de juros mais altos.

Em vez disso, existe a chance de recorrer ao mercado de capitais. Ele é formado por valores mobiliários, como títulos emitidos por companhias. Diante das alternativas existentes, é possível encontrar uma opção de empréstimo adequada para o seu negócio.

Na sequência, descubra 5 opções para obter recursos para empresas e usar como capital de giro!

1. Debêntures

As debêntures são títulos de dívida de renda fixa que fazem parte do crédito privado. Elas podem ser emitidas pela sua empresa e devem oferecer retorno prefixado, pós-fixado ou híbrido.

Em geral, o prazo para pagamento dos juros nas debêntures costuma variar de 2 a 10 anos. O interesse pelo papel dependerá da capacidade de pagamento do emissor através de análises da empresa e do segmento. As debentures públicas podem ser negociadas no mercado secundário, dando liquidez ao investidor quando necessário.

2. CRIs e CRAs

O certificado de recebíveis imobiliários (CRI) e o certificado de recebíveis do agronegócio (CRA) também são aplicações financeiras para considerar. Eles são emitidos por securitizadoras e preveem a antecipação de recebíveis.

Funciona assim: sua empresa busca uma securitizadora, que antecipa o pagamento de recebíveis, como notas promissórias e outros títulos a a receber. O pagamento é feito com deságio e a securitizadora passa a deter os direitos creditórios.

Então ela transforma esses direitos em títulos que são negociados no mercado financeiro. O retorno segue as três possibilidades da renda fixa. Quando os clientes (sacados) realizam o pagamento, os investidores obtêm os rendimentos.

Contudo, é preciso observar que o CRI e o CRA são específicos para empresas do ramo imobiliário e do agronegócio, respectivamente. Logo, seu empreendimento deve atender a esse critério para recorrer à alternativa.

3. Notas comerciais

Outro modo de construir o capital de giro de um negócio envolve o uso das notas comerciais. Também chamadas de commercial papers, servem como uma nota promissória firmada entre a companhia emissora e o investidor.

Nesse caso, o investidor disponibiliza os recursos e o empreendimento se compromete a pagar o montante acrescido de juros. As condições são definidas previamente e estabelecidas em contrato.

Uma das vantagens da emissão desse tipo de investimento é que ele não exige garantia real, o que pode simplificar o processo. Além disso, ele tende a ser de curto prazo, o que pode torná-lo especialmente adequado para obter capital de giro. Uma outra vantagem em relação a CCB é, sendo pública, assim como uma debênture, poder ser negociada no secundário, dando mais liquidez para o investidor

4. CCB

A cédula de crédito bancário (CCB) é emitida pela empresa em favor de uma instituição financeira autorizada. Ela pode estar entre os créditos com garantia real, dependendo das condições exigidas pelo banco, por exemplo.

A instituição, então, oferece esse título aos investidores, pagando uma rentabilidade acordada. Contudo, a proteção para o investidor tende a ser menor que em outros produtos da renda fixa, o que justifica maior potencial de retorno.

Em comparação às notas comerciais, o CCB tem menos liquidez. Além disso, ao contrário de um contrato de promessa de pagamento, o CCB permite que a cobrança seja feita extrajudicialmente.

5. Ações

Como parte do mercado de capitais, sua empresa pode optar por negociar ações na bolsa de valores. O processo de abertura de capital é feito em diversas fases, como apresentação de documentos, preparação da companhia e realização de auditorias.

Ao final dessas etapas, ocorre a emissão dos papéis, que podem ser adquiridos por investidores da bolsa. Desse modo, é possível captar recursos que variam com o volume de ações e o preço definido. Em troca, os investidores detêm uma parte do negócio, proporcional ao número de ações que eles possuem.

No entanto, existem custos atrelados ao processo, o que exige maior capacidade financeira do empreendimento. Assim, a depender da situação do negócio, essa pode não ser a melhor escolha para consolidar o capital de giro.

Com essas 5 alternativas, agora você conhece possibilidades para obter recursos para o capital de giro da sua empresa via mercado de capitais. Desse modo, é possível garantir condições mais atrativas e otimizar o gerenciamento financeiro da companhia — visando o bom funcionamento do negócio.

Gostou de conhecer essas opções? Entre em contato conosco da Laqus e conte com nosso time para descobrir o melhor caminho para sua empresa!


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